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Diferença entre intuição e elaboração mental no tarô

Como distinguir a escuta intuitiva da elaboração mental durante uma leitura de tarô


Quando estamos começando a estudar o tarô ou praticando leituras, uma dúvida comum é: “como saber se isso que estou sentindo é intuição ou coisa da minha cabeça?” Essa pergunta faz sentido, porque ambas nascem do mesmo lugar interno: o que percebemos, sentimos ou visualizamos ao olhar para uma carta.


Mas existe, sim, uma diferença — e com o tempo, prática e atenção, é possível reconhecê-la.


Uma moça olhando para um leque de cartas de tarô em sua mão
Intuição no Tarô


O que é a intuição no tarô?


A intuição é uma percepção direta, rápida e muitas vezes difícil de explicar. É aquele “sentir que é por ali” antes mesmo de conseguir justificar racionalmente. No tarô, ela se manifesta quando olhamos para uma carta e algo se revela, como se uma ideia ou sensação viesse pronta, encaixando com a situação.


A intuição não exige esforço. Ela não é construída com palavras, mas aparece como um pulso interno. E, geralmente, está conectada com a situação do consulente, com o momento da leitura e com os símbolos do próprio tarô — mesmo que você ainda não saiba explicar o porquê.


E o que é a elaboração mental?


A elaboração mental costuma vir acompanhada de diálogos internos mais longos, justificativas mentais, pensamentos que vão se somando. É quando você começa a elaborar demais o que a carta “poderia” significar, criando histórias distantes da tiragem.


A elaboração mental também pode aparecer quando estamos muito ansiosos para dar uma resposta, quando sentimos a pressão de acertar, ou quando estamos desconectados da leitura e tentando “forçar” um significado.


Como diferenciar na prática?


Diferenciar intuição e elaboração mental durante uma leitura também envolve atenção ao nosso estado interno. Crenças pessoais e julgamentos podem interferir. Se entramos na leitura já esperando um tipo específico de resposta, abrimos espaço para a elaboração mental — e não para a escuta intuitiva.


Por isso, ao ler uma carta, o foco deve estar no que ela está dizendo naquele momento, e não no que achamos da pergunta ou da situação. A neutralidade e o respeito pelo processo do consulente ajudam a manter a leitura mais clara, honesta e centrada no que o tarô tem a mostrar.


Antes de tudo, é importante lembrar: em uma tiragem, nossas crenças pessoais não devem tomar a frente. Se entramos na leitura já julgando a situação da pessoa ou esperando um tipo específico de resposta, abrimos espaço para a elaboração mental — e não para a escuta intuitiva.


Por isso, ao ler uma carta, o foco deve estar no que ela está dizendo naquele momento, e não no que achamos da pergunta ou da situação. A neutralidade e o respeito pelo processo do consulente ajudam a manter a leitura mais clara, honesta e centrada no que o tarô tem a mostrar.


Aqui vão algumas dicas para diferenciar intuição e elaboração mental durante uma leitura de tarô:

  • A intuição aparece rápido e com simplicidade. A elaboração mental vem em sequência, elaborando, explicando demais.

  • A intuição traz uma sensação de encaixe, até física (um alívio, um silêncio). A elaboração mental costuma deixar a mente agitada.

  • A intuição respeita o contexto. A elaboração mental, às vezes, foge do que foi perguntado ou se apega a detalhes aleatórios.

  • A intuição é espontânea. A elaboração mental tenta “resolver”.


Como o conhecimento fortalece a intuição


Muita gente acredita que, para ser intuitivo, é preciso deixar de lado o estudo. Mas na prática do tarô, uma coisa alimenta a outra. Quanto mais familiaridade você tem com os símbolos, estruturas e sentidos das cartas, mais sua intuição se sente livre para atuar.


Isso acontece porque o conhecimento oferece um solo fértil. Ao estudar, você amplia seu repertório simbólico e emocional. Com isso, quando a intuição se manifesta, ela encontra caminhos para se expressar com mais clareza — e você consegue identificar melhor quando algo faz sentido ou está apenas sendo forçado pela mente.


Estudo e escuta interna andam juntos. Um fortalece o outro, e juntos tornam a leitura mais consciente e precisa.


Quando a leitura não é intuitiva


É importante reconhecer que nem toda leitura de tarô será altamente intuitiva. Muitas vezes, os próprios simbolismos das cartas já oferecem respostas claras, sem a necessidade de buscar algo mais profundo. Há leituras em que a clareza vem da própria estrutura do jogo, da lógica simbólica das cartas e da experiência do leitor com aquele conteúdo.


Confiar no conhecimento adquirido também faz parte do processo. Forçar uma leitura a ser puramente intuitiva pode gerar confusão ou afastar você do que já está evidente. Saber perceber quando a resposta está ali, simples e direta, é uma habilidade tão importante quanto escutar os sinais mais sutis da intuição.


Intuição não é adivinhação


É importante lembrar que ser intuitivo não é adivinhar o futuro ou “ler” a pessoa. Intuição é escuta. É presença. Ela se desenvolve com prática, mas também com humildade: ao perceber que estamos apenas criando coisas na nossa mente, voltamos para o centro da leitura.


No tarô, a intuição anda lado a lado com o conhecimento das cartas. Uma coisa não anula a outra — ao contrário, se complementam.


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