O que o Tarô ensina sobre lidar com incertezas
- Mariana Steiner
- 26 de nov.
- 3 min de leitura
Como as cartas do Tarô ajudam a desenvolver clareza, presença e postura consciente diante do desconhecido.

A incerteza faz parte da vida — mas isso não a torna mais confortável.
Quando não sabemos para onde algo está indo, é natural buscar respostas rápidas, tentativas de controle ou sinais externos que tragam segurança.
É exatamente nesses momentos que o Tarô pode se tornar um ponto de apoio: não para dizer “como tudo vai terminar”, mas para ajudar a ver com mais clareza o presente, o que já está acontecendo, e como você pode se posicionar diante disso.
1. O Tarô mostra o que está ativo agora
O Tarô pode nos mostrar o que já está se movimentando dentro de uma situação e dentro de você.
Por exemplo:
A presença de muitas cartas do naipe Espadas pode indicar apreensão, pensamento acelerado.
Muitas de Ouros podem falar de necessidade de estabilizar antes de agir.
Cartas de Copas revelam emoções que estão influenciando suas escolhas.
Ao enxergar melhor o presente, a incerteza diminui porque você passa a entender de onde ela nasce.
2. O Tarô ajuda a identificar o que é seu e o que é externo
Uma das maiores dificuldades em momentos incertos é separar o que vem da situação do que vem das nossas expectativas, medos ou projeções.
Cartas como o 7 de Copas mostram quando estamos criando cenários imaginários que aumentam a dúvida.
Já cartas como o Valete de Ouros mostram quando existe informação que está concreta demais para ser ignorada.
O Tarô te ajuda a perceber:
“Essa dúvida nasce de algo real?”
“Ou nasce do que eu imagino que pode acontecer?”
Fazer essa distinção pode trazer calma em momentos difíceis.
3. O Tarô aponta recursos internos que você pode acionar
Quando estamos incertos, é comum esquecer que temos repertório, força e maturidade emocional.
O Tarô lembra aquilo que já existe dentro de você e pode ser usado agora.
Por exemplo:
A Temperança pode lembrar da necessidade de equilíbrio e paciência.
A Rainha de Espadas pode lembrar da importância de olhar os fatos com clareza.
O Eremita pode indicar que o recolhimento momentâneo é uma escolha consciente, não um abandono.
Essas cartas funcionam como lembranças do que você já sabe, mas estava difícil acessar no meio da ansiedade.
4. O Tarô mostra caminhos, não garantias
Em fases de incerteza, é comum querer uma resposta definitiva do tipo “faça isso que vai dar certo”.
Mas o Tarô mostra possibilidades, não certezas fechadas.
Isso não é uma limitação — é justamente o que devolve autonomia e protagonismo para quem pergunta.
O Tarô indica movimentos possíveis, pontos de atenção, atitudes que fortalecem e atitudes que fragilizam.
A partir disso, você escolhe como deseja caminhar.
Essa postura reduz o medo do desconhecido porque a pessoa passa a se sentir
participante do processo, não refém dele.
5. Incerteza não é falta de caminho — é uma etapa do processo
Muitas cartas do Tarô mostram fases de transição, onde ainda não há resposta pronta.
O 2 de Espadas, por exemplo, fala da pausa necessária antes da decisão.
O Dependurado mostra momentos em que insistir no controle só traz desgaste.
Essas cartas não são bloqueios — são convites.
Elas ensinam que, às vezes, o passo mais importante é esperar a poeira baixar, entender melhor seu próprio movimento e então agir com clareza.
O Tarô não elimina a incerteza, mas muda a forma como você se relaciona com ela.
Ele amplia sua compreensão do presente, mostra o que está pedindo atenção, traz consciência para suas reações e lembra que toda decisão nasce primeiro de dentro.
Lidar com o desconhecido fica mais leve quando você entende o que já está disponível agora.
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