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Como saber se o Tarô está falando do consulente ou de outra pessoa envolvida na situação

Aprenda a identificar quando as cartas do Tarô falam sobre o próprio consulente e quando mostram a energia de outra pessoa.


Uma pessoa puxando uma carta de um baralho de tarô que está na mão de outra pessoa
A carta do Tarô fala de mim ou do outro?

Uma das dúvidas mais comuns de quem lê Tarô é:


“Como saber se essa carta está falando do consulente ou de outra pessoa?”


Isso acontece com frequência, principalmente em leituras que envolvem relacionamentos, família ou situações com mais de uma pessoa.


E embora o Tarô seja simbólico, ele sempre fala dentro de um contexto — e é esse contexto que orienta a interpretação.



1. O ponto de partida é a pergunta


O primeiro passo é olhar para a forma como a pergunta foi feita.


Se a questão se refere diretamente ao consulente, o mais provável é que as cartas estejam mostrando o estado interno, os sentimentos ou o comportamento dele.


Mas se a pergunta for sobre outra pessoa, é natural que o Tarô mostre as atitudes e características dessa pessoa.


Exemplo:

Pergunta: “Por que meu parceiro está distante?”

Nesse caso, as cartas provavelmente mostrarão os sentimentos, atitudes ou momento do parceiro.


Formular perguntas claras facilita a leitura e evita confusões — quanto mais objetiva for a questão, mais coerente será a resposta.



2. Observe a posição da carta e o papel que ela ocupa


Em tiragens estruturadas (como Cruz Celta, Templo de Afrodite ou Passado–Presente–Futuro), cada posição tem um significado próprio.


Antes de tentar descobrir “de quem a carta está falando”, observe qual o papel daquela posição.


Exemplo:

  • Se a carta está na casa “como o consulente se sente”, dificilmente estará mostrando o outro.

  • Se está na posição “o que o outro expressa” ou “influências externas”, o foco muda.


Dica: se você ainda se confunde com isso, monte tiragens com posições pré-definidas.

Por exemplo, em leituras sobre relacionamentos, defina as posições das cartas antes de começar:

  1. A consulente na situação;

  2. A outra pessoa na situação;

  3. A energia dos dois juntos.


Assim, as cartas já têm um lugar simbólico claro, o que evita confusão sobre “quem é quem” e ajuda a manter a leitura organizada e coerente.



3. Atente-se ao tipo de carta que aparece


Algumas cartas naturalmente indicam outros personagens ou pessoas externas.


Reis, Rainhas, Cavaleiros e Valetes, por exemplo, podem simbolizar figuras reais, arquétipos ou aspectos de alguém que influencia a situação.


Mas também podem representar partes da própria personalidade do consulente.


O segredo está em perceber se a energia da carta se encaixa na postura do consulente ou na de outra pessoa.


Exemplo:

Se a consulente pergunta sobre reconciliação e sai o Rei de Espadas, pode ser um homem racional e distante envolvido na questão.


Mas, se o contexto mostra que ela mesma está fria e racional, o Rei pode estar descrevendo sua própria atitude.



4. Observe repetições e contrastes no jogo


Quando várias cartas reforçam um mesmo padrão (por exemplo, muitas cartas de Espadas mostrando racionalidade ou afastamento), é provável que o Tarô esteja descrevendo o estado emocional do consulente.


Mas se um padrão aparece isolado, contrastando com o restante das cartas, pode representar uma influência externa ou outra pessoa em destaque.



Saber se o Tarô está falando do consulente ou de outra pessoa é um exercício de contexto e observação.


Mais do que tentar adivinhar “quem é quem”, o importante é entender como as cartas se relacionam dentro da história da tiragem.


Quer aprender tarô de forma clara e estruturada:

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